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Vai reformar a casa? Confira os 15 itens aos quais você deve estar atento

01 DE DEZEMBRO DE 2023
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Muitas vezes, adiamos a decisão de reformar a casa por medo dos problemas que podem surgir durante a obra ou por falta de recursos. Porém, chega uma hora que essa ação se torna inevitável. Nesse momento, é possível contar com o crédito para reforma.

Da mesma maneira que a compra de um imóvel, uma reforma também precisa ser planejada. Programá-la é a melhor forma de evitar entraves e de tentar prever algumas situações comuns que podem ocorrer.

Como decidir se é a hora de reformar a casa?

Antes de tudo, é importante entender que nem sempre é simples identificar quando é hora de fazer uma reforma em casa. Em alguns casos, trata-se de uma questão de necessidade e o momento deixa claro que não dá para esperar, mas em outros, é só uma vontade, o que faz os moradores postergarem um pouco a decisão.
Para que a sua missão de descobrir a hora certa para começar a reforma da casa fique mais simples, nós elencamos alguns indícios que podem estar alertando para esse momento. Fique de olho!

Problemas estruturais

Os problemas estruturais são aqueles que estão relacionados, sobretudo, à segurança da família que vive na casa. Portanto, trata-se de uma questão grave e, nesse caso, a reforma não só é necessária, como também, é urgente. É o que ocorre com:

  • rachaduras nas paredes ou nas lajes;
  • corrosão de colunas, pilastras e partes que dão sustentação à casa;
  • ação de cupins em madeiras do telhado e afins;
  • presença de formigueiros gigantes perto das paredes, entre outros.

Problemas hidráulicos e elétricos também podem se encaixar aqui. Apesar de não estar diretamente relacionados com a sustentação do imóvel, em alguns casos, será preciso mexer nela para consertá-los.

Funcionalidade

Já a funcionalidade é aquilo que permite que os moradores consigam usufruir da casa com certa agilidade, conforto e comodidade. Um exemplo disso é a disponibilidade de tomadas naqueles lugares em que elas são mais necessárias, mas também, vai bem além disso.
Problemas com as portas de acesso da casa, corredores muito estreitos e falta de espaço são considerados problemas funcionais. O mesmo ocorre com janelas em locais que não ajudam na circulação de ar e na iluminação natural dos cômodos, com pisos difíceis de limpar ou demasiadamente lisos, e assim sucessivamente.
Outras dificuldades comuns relacionadas à funcionalidade são torneiras, chuveiros e vasos sanitários mal localizados e, até mesmo, a instalação dos pontos de iluminação artificial em condições que não geram luz suficiente durante a noite.

Conforto térmico e acústico

Às vezes, a necessidade de reforma não está atrelada nem à segurança da família, nem à funcionalidade do imóvel, mas ao conforto térmico e acústico que a casa está proporcionando para os moradores. O que isso significa? Que seus moradores podem estar achando o local quente demais ou excessivamente barulhento.
Nesses casos, é preciso regular algumas condições, como:

  • ventilação cruzada (entrada de ar de um lado e saída do outro);
  • facilidade de instalação de aparelhos de ar-condicionado;
  • reforço na vedação acústica de janelas e portas.

Com a ajuda de um arquiteto, é possível melhorar bastante o isolamento da casa, tanto em termos de temperatura quanto do próprio ruído externo.

Aparência

Em algumas situações, o que realmente pode estar incomodando os moradores de uma casa é a sua aparência, seja pela pintura deteriorada, seja pelo reboco danificado, pela disposição desagradável dos cômodos, pela fachada ou demais acabamentos. Quando isso começa a afetar o bem-estar das pessoas, é sinal de que é hora de reformar!
Sendo assim, você pode estruturar o planejamento de reforma exclusivamente para revitalizar o imóvel. Para isso, basta investir em uma nova pintura, na refação de texturas, grafiatos, coberturas e afins. Se quiser ir um pouco além, pode alterar o design da fachada ou, ainda, de alguns cômodos.

Crescimento da família

É muito frequente que as famílias cresçam. Se os moradores estão esperando um ou mais novos membros, é importante adaptar a casa para recebê-los. Isso pode incluir a construção de mais um quarto ou a ampliação de um existente, assim como o aumento dos cômodos de uso comum.
Em outros casos, o crescimento é de tamanho mesmo, ou seja, quando as crianças deixam de ser crianças. Nessas situações, um quarto infantil pode não ser mais suficiente, um espaço que era compartilhado pelos pequenos precisa ser dividido quando eles viram adolescentes. Assim, é preciso recorrer a uma reforma em casa.

O que considerar ao reformar a casa?

Confira o que você não pode deixar de fora ao planejar a sua reforma em casa!

1. Determine a dimensão da reforma

O primeiro passo deve ser determinar a dimensão da reforma: você deseja reformar todos os cômodos da casa ou somente um? Por onde pretende começar? A reforma será feita por etapas ou de uma só vez? Quanto tempo a obra deve durar?
Responder a essas questões é o primeiro passo. A partir de então, você descobrirá o tamanho do investimento financeiro que deve ser feito, quantos profissionais precisará contratar e quanto tempo será necessário para concluir a obra.

2. Analise suas condições financeiras

Com o orçamento em mãos, você pode avaliar sua disponibilidade financeira para realizar o serviço. Mas e se você não tiver o investimento suficiente para os seus planos de reforma?

É importante pensar nesse processo como algo planejado. Nesse caso, obter o crédito para reforma pode contribuir. Com um consórcio, por exemplo, você se compromete com parcelas mensais que cabem no seu orçamento. Todo mês há um sorteio entre os participantes do grupo e sua carta de crédito pode ser contemplada.

Caso você não queira depender só do sorteio, também pode dar lances. Nesse caso, o que ocorre é uma espécie de leilão: quem der o maior lance leva a carta de crédito naquele mês. Já se o seu lance não for o mais alto, não tem problema, o pagamento continua fixado naquele valor mensal.

Já com o dinheiro em mãos, se o valor da reforma ultrapassar sua estimativa inicial, é aconselhável que você faça somente o que for mais urgente e adie o que não for tão necessário.

O orçamento é um plano, mas é bastante comum que, durante a obra, surjam detalhes inesperados que custam dinheiro. Por isso, é prudente deixar algum valor guardado para esses imprevistos.

3. Faça um orçamento do custo total

O próximo passo deve ser fazer um orçamento do custo total, ou seja, considerando os custos com material e mão de obra, para evitar surpresas. Nesse momento, é preciso se lembrar de que existem diferentes profissionais de construção que devem ser contados no momento de realizar o orçamento, a depender da dimensão da sua obra, como pedreiro, pintor, instalador de pisos, eletricista, encanador, entre outros.

4. Peça as autorizações necessárias

Um dos problemas mais incômodos durante uma reforma em casa pode estar relacionado às autorizações que são necessárias em muitos casos. Dependendo do tamanho da mudança que você pretende fazer, será preciso conseguir a permissão tanto do seu condomínio quanto da prefeitura da cidade onde você mora. Pois é, já imaginou começar a obra a descobrir isso só depois?

Para evitar esse tipo de constrangimento, o melhor é se informar com antecedência. Para isso, a sugestão é que você busque saber as normas que foram acordadas entre todos os condôminos, especialmente, aquelas sobre alterações de varandas, que podem acabar mudando as fachadas. Também é importante descobrir quais são os horários permitidos para obras e providenciar a limpeza das áreas comuns.

Além disso, existem regras próprias estabelecidas pela prefeitura. Isso é válido para os casos de ampliação da área, que requerem um projeto legal de reforma, previamente aprovado. Como as regras mudam em cada local, é preciso verificar na sua cidade como você pode obter essa autorização.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), por exemplo, determina que só profissionais habilitados podem:

  • construir ou demolir paredes e divisórias;
  • substituir revestimentos de paredes, tetos e pisos;
  • abrir ou fechar vãos;
  • alterar as instalações hidráulicas, elétricas ou sanitárias;
  • instalar mobiliários fixos.

Portanto, fique atento a essas regras.

5. Contrate os profissionais

Depois de definir a proporção da reforma e o orçamento, é hora de contratar o profissional que será responsável pelas mudanças. Geralmente, é preciso um mestre de obras ou um engenheiro civil, além dos demais trabalhadores que realizam serviços específicos.

A primeira coisa que o chefe da reforma deve fazer é definir quanto gastará no serviço, além de estimar quantas pessoas serão necessárias e quais materiais serão utilizados. Vale ressaltar que, se for preciso mexer na estrutura da casa, é aconselhável que você contrate um engenheiro.

6. Tenha cuidado com móveis e eletrodomésticos

Antes de iniciar a obra, veja como você fará para proteger a mobília da residência. O ideal é que os eletrodomésticos e utensílios menores sejam embrulhados e encaixotados para evitar acidentes.
Já sofás e poltronas devem ser cobertos com plástico ou algum tecido impermeável para não ficar empoeirados ou sujos. O ideal é guardar ou, ao menos, cobrir todos os itens que podem ser danificados durante a reforma.

7. Compare o preço dos materiais

Antes de dar início às obras, é preciso comparar o preço dos materiais em diferentes fornecedores, uma vez que podem existir grandes variações de valor de um estabelecimento para outro.

Além disso, é interessante ficar de olho em promoções e descontos. Em determinados casos, é válido comprar os materiais em época de baixa no preço e guardá-los em casa até o começo da obra.

8. Fique atento ao estoque de materiais

Contudo, antes de seguir o passo do tópico anterior e comprar os materiais para a sua reforma, é importante pensar em qual local eles ficarão estocados, especialmente, itens que podem ser desperdiçados se não forem armazenados em um lugar adequado, como areia e pedra. O cimento também é um material que exige cuidado, pois não deve ficar em lugar úmido.

Para garantir que seu dinheiro não seja gasto à toa, você precisará definir se há algum ambiente que possa ser utilizado para estocar esses materiais ou se é melhor comprá-los a granel.

9. Programe a retirada de entulhos

Tão importante quanto realizar uma boa reforma é pensar em todas as etapas dela, o que inclui a retirada dos entulhos gerados. Portanto, ao planejar uma obra, inclua no cronograma e no orçamentos as informações de recolhimento de toda a bagunça, como o agendamento de um tira-entulho.

O ideal é que haja um local de recolhimento diário de lixo e materiais, evitando sujeira e confusão nas áreas comuns do condomínio. Além de tornar o processo mais tranquilo para a vizinhança, isso também pode privar você de receber multas por desordem.

Para garantir que tudo seja feito adequadamente, deixe um profissional da obra responsável por essa etapa de organização. Também será preciso providenciar materiais de limpeza, como vassouras, panos de chão, baldes, detergentes e demais produtos para facilitar o trabalho.

10. Reforme um cômodo de cada vez

É comum que uma obra traga desconforto aos moradores da residência. Para gerar menos transtorno, o ideal é reformar um cômodo de cada vez, pois assim os trabalhos ficam concentrados em um único ponto da casa.

No caso de uma pintura, por exemplo, o ideal é preparar a parede, colocar a massa, selar e aplicar a tinta ou a textura em um ambiente por vez. Já pensou na bagunça da residência ao optar por pintar a casa toda de uma vez?

11. Tenha cuidado com os imprevistos

Mesmo com um bom planejamento e com um cronograma montado, tenha ciência de que adversidades podem acontecer. Por exemplo, a chuva pode cair a semana inteira e atrapalhar a reforma da área externa da casa.

Dessa maneira, você deve sempre ficar por dentro do que está acontecendo em sua obra e se preparar para imprevistos, uma vez que existem fatores que podem atrasar uma obra e que, muitas vezes, não estão sob o seu controle, como as condições climáticas.

12. Dê atenção às infiltrações e vazamentos

Infiltrações são um grande problema, que pode tirar o sono do morador mesmo depois de a obra terminar. Por isso, elas devem ser um dos itens para os quais você dará atenção durante a reforma em casa. Elas podem acontecer de duas maneiras: tanto por um erro no projeto hidráulico quanto pela falha na vedação das aberturas do imóvel.

Pequenas frestas entre a esquadria e a parede, por exemplo, são erros que custam caro com o tempo. Por isso, não dá para esquecer de passar silicone estrutural entre a alvenaria e a janela. Do contrário, a infiltração da chuva vai surgir e danificar toda a parede. Se for possível, inclua uma boa impermeabilização da fundação nas áreas reformadas, evitando que a umidade suba pelas paredes.

Além disso, a reforma em casa é um ótimo momento para revitalizar as instalações hidráulicas, substituindo materiais velhos e danificados e reparando eventuais vazamentos antes de concluir o serviço. Isso pode parecer trivial em relação ao real objetivo da reforma, mas poderá evitar dores de cabeça futuras.

13. Supervisione a obra

Tenha em mente que, por mais que você confie nos profissionais que contratou, o ideal é acompanhar a obra de perto para garantir que tudo sairá da forma desejada. Ao supervisionar a reforma, é possível assegurar que o trabalho está sendo feito com qualidade, além de haver um controle maior do tempo de realização das etapas.

14. Mantenha a casa limpa

Ao final de cada dia de execução da obra, solicite que os fornecedores recolham o lixo causado pela reforma para evitar o acumulo de poeiras, bem como para que você não tenha que lidar com pisos, paredes e móveis danificados.

Além disso, não se esqueça de que a faxina depois da reforma da casa deve ser caprichada, com algumas limpezas que não são comuns no dia a dia. Entre elas, rejuntes e respingos de tinta, retirada de massa corrida, entre outras ações.

15. Confirme possíveis mudanças no seguro

O seguro residencial também pode sofrer alterações com a reforma em casa. Isso porque o valor do seguro é calculado com base nas características do imóvel, entre outros fatores. O valor da cobertura básica de incêndio, por exemplo, deve ser contratado de forma que seja suficiente para reconstruir seu imóvel em caso de um incêndio.

Com base no valor dos itens que você tem dentro de casa, dos materiais utilizados na construção do seu imóvel e na indenização que seria demandada para cobrir tudo isso (dependendo da cobertura contratada), pode haver mudanças no seguro. Portanto, contate seu Corretor.

Reforma em casa pode ser algo desafiador, mas o resultado sempre compensa todo o esforço. Afinal, não há nada melhor do que morar em um lar confortável, decorado e repleto de detalhes escolhidos por você.

 

Fonte: Porto Seguro