O paisagismo sustentável pode ser adotado em áreas verdes urbanas públicas, particulares, condominiais ou empresariais para curtir um pedaço da natureza ao mesmo tempo em que a conserva.

 

Optar por esse tipo de paisagismo não é algo difícil e ainda pode trazer os mais variados benefícios.

 

Na sustentabilidade, se cuida do jardim enquanto ele também cuida de você. É gratificante ver as plantas nascendo a partir de uma pequena semente que você mesmo criou, podendo trazer alimento ou sombra além de beleza e paz de espírito.

 

O que é paisagismo sustentável?

O paisagismo sustentável envolve uso ou restauro de plantas nativas ou que foram adaptadas às condições climáticas de determinado local. Seu uso é justificado por menor manutenção e irrigação, além de demandar, muitas vezes, menos uso de fertilizantes químicos ou pesticidas se comparadas às espécies introduzidas. Dessa forma, o paisagismo sustentável reduz os custos de manutenção.

 

Suas principais características são:

 

• solo usado de forma racional;
• conservação da fertilidade da terra e da estrutura do solo reduzindo impactos ambientais negativos;
• e vegetação escolhida a partir da flora local, maior capacidade de retenção de água e plantas que ajudam a limpar o ar.

 

Agora que você sabe o que é paisagismo sustentável, continue a leitura e confira nossas quatro dicas para implantar essa alternativa no seu espaço.

 

 

1 – Planeje seu jardim

O paisagismo sustentável se adapta às condições onde será inserido, tanto de solo quanto de vegetação, fauna e clima. Por isso, antes de sair plantando mudas aleatórias em toda a extensão da casa é preciso planejar seu jardim, avaliar as condições climáticas e o uso do espaço.

 

Ao determinar como o jardim será usado, fica mais fácil definir onde ficarão as leguminosas, as flores, a horta, plantas rasteiras ou as árvores que vão fazer sombra.

 

2 – Escolha espécies locais

As espécies nativas são adaptadas às nossas condições climáticas. Além de exigir menor frequência de rega (consequentemente menor uso de água) ou menores preocupações com a incidência do sol, cultivá-las contribui para a preservação da flora nacional. Essa característica, além de reduzir a manutenção, garante uma vida mais longa ao projeto de paisagismo.

 

3 – Tenha uma horta para consumo próprio

Consumir hortaliças e legumes cultivados por você garante a distância dos agrotóxicos da sua mesa e ainda proporciona os prazeres do cuidado do jardim como terapia.

É possível cultivar temperos como alecrim, manjericão, pimentas, hortelã, mas também legumes e verduras como tomate, alho, cebola…

 

Se tiver mais espaço, ainda dá para investir nas árvores frutíferas que, de quebra, ainda vão fazer sombra no seu quintal. Se você plantar flores entre os legumes também vai atrair pássaros e abelhas, que ajudam na polinização.

4 – Invista na reutilização

Reutilizar materiais reduz a produção de lixo e pode dar um charme ao cantinho das plantas. Sejam pallets como suporte para as plantas ou latas coloridas que, depois de usadas na cozinha, vão abrigar plantinhas.

 

E se a embalagem original das latas não lhe agrada, você pode customizá-las pintando ou cobrindo com tecido. Outra alternativa é adotar cachepôs para colocar as latas que foram transformadas em vasos.

 

Se você mora em apartamento, fazer plantações em caixotes também é uma boa saída, por ocupar um espaço delimitado e facilitar a mobilidade.

 

 

Neste post você viu os diversos benefícios de adotar um paisagismo sustentável, tanto para sua casa quanto na contribuição para a preservação da natureza.

 

Fonte: Floranativa